Acendeu-se a nossa vela:
Rasga e tira o teu véu.
Vamos sair desta cela,
Vamos fugir para o céu.
Apaga a luz e a razão:
Chama e grita por mim.
Nesta noite de perversão,
A nossa dança não terá fim.
Deita-te na areia sagrada:
Durmamos junto ao lago.
A tua pele será abençoada
Pelo perfume que trago.
Seremos no cabelo, reflexos de lua…
Seremos fragrância, uma alma nua…
Seremos a chuva do momento…
Seremos nuvens no firmamento…
Seremos hoje vapor ardente…
Seremos hoje simplesmente…
No leito, sangue quente…
sábado, 11 de julho de 2009
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