lua cheia despe a teia
meia nua na cama serpenteia
lua cheia pede e semeia
meia perdida na cama anseia
...
subindo-lhe pela coxa arqueja
o calor com que ele a beija
um fio de suor entre os seios
o corpo que cede aos desejos
...
cingindo-lhe a cintura
ele a viu nua
por entre as coxas suadas
ele a conquistou nas zonas molhadas
...
lua cheia reclama-a inteira
quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
quinto
na cama
a sede domina a trama...
ao pé da cama
o calor impõe o drama...
em cima da cama
o corpo sublinha quem ama...
a sede domina a trama...
ao pé da cama
o calor impõe o drama...
em cima da cama
o corpo sublinha quem ama...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
quarto
é no quarto que o sol entra pelas frestas da persiana anunciando a chegada do novo dia.
sete raios de sol beijam-me o rosto e acariciam o corpo nu ao meu lado.
à media luz as suas curvas sublimes salientam-se. o ventre liso, as coxas firmes, os seios macios...
sinto um braço à volta da minha cintura, um toque no ombro... saudamos o novo dia nos lábios uma da outra... saboreamos o calor dos nossos corpos e a maciez da pele...
mais cinco minutos de deleite antes do café...
mais cinco minutos nos lençóis...
sete raios de sol beijam-me o rosto e acariciam o corpo nu ao meu lado.
à media luz as suas curvas sublimes salientam-se. o ventre liso, as coxas firmes, os seios macios...
sinto um braço à volta da minha cintura, um toque no ombro... saudamos o novo dia nos lábios uma da outra... saboreamos o calor dos nossos corpos e a maciez da pele...
mais cinco minutos de deleite antes do café...
mais cinco minutos nos lençóis...
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
primeiro
uma da manhã. uma chuva miudinha acariciava o teu casaco. no outro lado da estrada olhava-te.
vestias uma saia azul e um casaco preto apertava-te os seios. estavas distraída.
não te queria incomodar, parecias esperar alguém...
atravessei a rua e pedi-te um cigarro. miraste-me de cima a baixo. os meus jeans coçados, os ténis velhos, o casaco vermelho...
"moro já ali, queres beber um chá?". aceitei.
no elevador ajeitavas inconscientemente os teus caracóis pretos e mordias o lábio.
a casa era pequena mas bastante acolhedora. enquanto fazias o chá escolhi um disco. notas quentes começaram a tocar no gira discos.
sentaste-te perto de mim. a tua coxa tocou na minha, num gesto consciente, provocatório. sem pudor, rodeaste a minha cintura com a tua mão. os teus lábios vermelhos colaram-se aos meus num beijo caloroso.
tudo aconteceu muito rápido. as mãos viajaram por terras desconhecidas, a língua descobriu pequenas ilhas e florestas virgens. os olhos... os olhos fixaram horizontes imensos e perderam-se na paisagem do teu corpo. os teus seios encaixaram nas minhas mãos, as tuas costas felinas arquearam-se quando encontrei aquela tua pequena fogueira...
a roupa espalhada no chão.
o teu sorriso é a única luz em toda a sala.
o chá? era de limão.
vestias uma saia azul e um casaco preto apertava-te os seios. estavas distraída.
não te queria incomodar, parecias esperar alguém...
atravessei a rua e pedi-te um cigarro. miraste-me de cima a baixo. os meus jeans coçados, os ténis velhos, o casaco vermelho...
"moro já ali, queres beber um chá?". aceitei.
no elevador ajeitavas inconscientemente os teus caracóis pretos e mordias o lábio.
a casa era pequena mas bastante acolhedora. enquanto fazias o chá escolhi um disco. notas quentes começaram a tocar no gira discos.
sentaste-te perto de mim. a tua coxa tocou na minha, num gesto consciente, provocatório. sem pudor, rodeaste a minha cintura com a tua mão. os teus lábios vermelhos colaram-se aos meus num beijo caloroso.
tudo aconteceu muito rápido. as mãos viajaram por terras desconhecidas, a língua descobriu pequenas ilhas e florestas virgens. os olhos... os olhos fixaram horizontes imensos e perderam-se na paisagem do teu corpo. os teus seios encaixaram nas minhas mãos, as tuas costas felinas arquearam-se quando encontrei aquela tua pequena fogueira...
a roupa espalhada no chão.
o teu sorriso é a única luz em toda a sala.
o chá? era de limão.
Subscrever:
Mensagens (Atom)