por aqui? celebra-se as dádivas da natureza... os prazeres sem fim... a loucura... o desejo...
momento
Chegado o momento em que tudo é tudo dos teus pés ao ventre das ancas à nuca ouve-se a torrente de um rio confuso Levanta-se o vento Comparece a lua Entre linguas e dentes este sol nocturno Nos teus quatro membros de curvos arbustos lavra um só incêndio que se torna muitos Cadente silêncio sob o que murmuras Por fora por dentro do bosque do púbis crepitam-me os dedos tocando alaúde nas cordas dos nervos a que te reduzes Assim o momento em que tudo é tudo Mais concretamente água fogo música
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