Debaixo de lençóis de emoções
Enrolamo-nos mutuamente
Ondulando periodicamente
Estimulação do corpo e da mente
Como orações de multidões
Correndo para trás e para a frente
Desejos camuflados por luz apagada
Gemidos abafados na noite gelada
Pele quente suave molhada
Ascensão ao abismo de memórias
Vultos passados
Cheiros antigos
Sentimentos perdidos
Runas gravadas em símbolos de vertigem
Portas abertas que libertam
Criaturas aladas
Que observam pasmadas
Notas repetidas
Erros reincidentes
Melodia suave que ensurdece
Folga desaparecida
A cunha ainda aquece
Sem lugar nos limites onde se envelhece
Tranquilidade da falsa reciprocidade
Consumação do impalpável
Onde não há vaidade
Acto censurável
Todos dão tudo
Mesmo que não dêem nada
Aqui onde os corpos se fundem
Lobos ouvem-se a uivar
Corações com força a pulsar
Não há matéria
Calor escorre pela garganta
Espasmos de volatilidade
Palavras perdidas na escuridão
Para sempre no coração
Num abraço de mútua compreensão
Fecham-se os olhos
Acende-se a luz para uma nova dimensão
Negro
Claro
Presos
Certeza de um sentimento que se sabe a si como incerto
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Parabéns!!!
ResponderEliminarE bem vindo, o meu mais novo colaborador!!! Espero ver aqui mais textos teus!
:P
Sim senhora senhor Colaço, ainda bem que não o queimou.
ResponderEliminarGostei especialmente do ritmo do poema no início.
Venham mais!
mas qe palavras, qe intensidade! perfeitos textos. *
ResponderEliminar